A ressonância magnética e o diagnóstico de cancro da mama

Fonte: ALERT Life Sciences Computing, S.A.

2017-03-09


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Um novo estudo realizado pelo Departamento de Radiologia da Universidade Técnica da Renânia do Norte-Vestfália, na Alemanha, e envolvendo 2120 mulheres com idades compreendidas entre os 40 e 70 anos, demonstrou que a ressonância magnética beneficia o diagnóstico precoce de cancro da mama em todas as mulheres.

As participantes foram submetidas a mamografias normais e as que apresentavam tecido mamário denso fizeram uma ecografia normal.

A ressonância magnética detetou 60 cancros da mama adicionais, 40 dos quais eram invasivos, para uma taxa de deteção adicional de 15,5 por cada 1.000 mulheres.

Segundo Christiane Kuhl, directora daquele departamento, os resultados obtidos sugerem que a ressonância magnética pode ser uma ferramenta de rastreio suplementar eficaz em mulheres que apresentam um risco médio de cancro da mama, especialmente as que possuem tecido mamário denso. Nestes casos, a ressonância magnética revela-se superior a ecografias suplementares.

Atualmente esta modalidade é reservada para as mulheres com um forte historial familiar da doença ou que apresentem outros fatores de risco específicos de cancro da mama. O seu custo é o fator mais importante para que não esteja disponível à população em geral.